Principal chefe feminina do PCC comandava 'loja' de drogas com maior lucro e namorava cabeça da facção em Roraima, diz MP

  • 03/12/2025
(Foto: Reprodução)
Cilara Rodrigues de Souza, conhecida como “Kauany”, uma das lideranças do PCC em Roraima Reprodução A principal liderança feminina do Primeiro Comando da Capital (PCC) em Roraima, Cilara Rodrigues de Souza, conhecida como ‘Kauany’, de 33 anos, comandava a “loja” de drogas de maior lucro da facção Ela e outros 16 chefes da organização criminosa foram denunciados à Justiça. Cilara namora o chefe da organização no estado, Rodrigo Alberto Xavier, o “Sorriso Maroto”. Ambos foram presos em operações da Polícia Federal e Civil. Ela exercia o posto de “Geral do Estado da Feminina”, posição considerada de "alta hierarquia dentro da organização criminosa", de acordo com o MP. Cilara também era conhecida como “Kakau” e "Isa Maroto", por conta do relacionamento com Sorriso Maroto. Ela era responsável pela loja conhecida como “Rosinha”. Segundo o MP, o ponto teve uma das maiores arrecadações da facção entre as auditorias identificadas pela investigação. Ao todo, foram movimentados R$ 36 mil — a apuração não informou em quanto tempo. O g1 tenta contato com a defesa de Cilara Rodrigues de Souza. Cilara também era conhecida como “Kakau” e "Isa Maroto", por conta do relacionamento com Sorriso Maroto Reprodução 👉 Cilara foi presa no dia 2 de outubro deste ano, durante a Operação Sucursal da Polícia Federal (PF), junto com outros 16 chefes do PCC. Ela foi denunciada pelo MP por exercer comando de organização criminosa e por tráfico de drogas. 👉 Sorriso Maroto foi enviado de São Paulo para reestruturar o PCC no estado e a prisão dele é considerada ponto de partida para deflagrar a maior operação contra facções criminosas da Civil em Roraima. LEIA TAMBÉM: Operação mira PCC em Roraima e prende 17 'gerentes' do tráfico de crack e K9 Operação prende membro do PCC suspeito de vir de São Paulo para reestruturar facção em Roraima Megaoperação contra PCC começou com prisão de 'Sorriso Maroto', enviado de SP para reestruturar facção em Roraima MP denuncia 17 'gerentes' do PCC por comandar ‘lojinhas' de drogas em Roraima MP denuncia chefes do PCC em Roraima A denuncia foi assinada pelo promotor Carlos Alberto Melotto e entregue à Vara de Tóxicos de Boa Vista. Os denunciados foram acusados pelo MP de: integrar organização criminosa, comandar organização criminosa e por tráfico de drogas. A análise de dados do celular de um dos suspeitos levou à identificação da cadeia hierárquica da facção no estado, de acordo com o promotor. O suspeito foi preso com 14 aparelhos que seriam distribuídos a gerentes do tráfico. Ainda de acordo com o Ministério Público, os denunciados dividiam funções, usavam códigos para diferentes tipos de drogas e prestavam contas em vídeos enviados aos superiores. As drogas eram identificadas como “CLARO” (pasta base), “PEIXE” (cocaína), “VIVO” (maconha prensada) e “OI” (skunk). "Dessa forma, os gerentes — como os denunciados neste feito — possuíam divisão de tarefas e disciplina rigorosa, com o objetivo de manter a disponibilidade constante de drogas e maximizar o lucro da facção", consta na denuncia. A denúncia aponta que o PCC mantém uma célula estruturada em Roraima, ligada a um setor nacional chamado “FM – Progresso”. Cada lojinha tinha um nome, como em um varejo. Entre os denunciados, dois são identificados como lideranças. Os outros denunciados exerciam a função de gerentes das bocas de fumo. Eles gravavam vídeos exibindo drogas, balanças de precisão e valores arrecadados, além de registrar auditorias manuais com o controle financeiro. “A partir dos vídeos de auditoria apreendidos, foi possível identificar a arrecadação parcial de diversas lojas no período analisado, sem que seja possível determinar a totalidade do montante auferido pelas lojinhas, visto que os vídeos representam apenas fração da movimentação". Entre as lojas citadas na denúncia estão: Rosinha — R$ 36 mil Cemitério – R$ 32,4 mil Tem de Tudo – R$ 30,5 mil Império – R$ 28,2 mil Hello Kit – R$ 27 mil Esperança – R$ 23,1 mil Las Vegas – R$ 13,2 mil Raimundo – R$ 10,1 mil Bad Boy – R$ 9,6 mil Casarão – R$ 8,2 mil Ponta do Verde – R$ 6,4 mil Vera Cruz – R$ 5,6 mil Casa da Moeda – R$ 4,4 mil Sem Alma – R$ 2,9 mil Segundo o MP, cerca de 25% a 30% dos lucros ficava com os gerentes, enquanto o restante era enviado para a cúpula da facção em São Paulo. 👉 O PCC é uma facção criminosa originada em São Paulo na década de 1990, inicialmente dentro do sistema prisional. Atualmente, é considerada a maior organização criminosa do país, com atuação que vai além das penitenciárias, controlando o tráfico de drogas em diversos estados. A facção se estruturou com hierarquia, regras próprias e forte capacidade financeira. PCC é mapeado em 28 países e expande tráfico de drogas e armas Leia outras notícias do estado no g1 Roraima.

FONTE: https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2025/12/03/principal-chefe-feminina-do-pcc-comandava-loja-de-drogas-com-maior-lucro-e-namorava-cabeca-da-faccao-em-roraima-diz-mp.ghtml


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