Exército de Israel diz que matou comandante do Hamas em bombardeio em Gaza
13/12/2025
(Foto: Reprodução) Palestinos inspecionam o local de um ataque israelense contra um carro em Gaza, em 13 de dezembro de 2025.
Omar Al-Qattaa / AFP
O governo de Israel afirmou ter matado um comandante do grupo terrorista Hamas em um bombardeio na Faixa de Gaza. A declaração foi feita neste sábado (13).
"Em resposta à detonação de um dispositivo explosivo pelo Hamas que feriu nossas forças hoje [...] o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa Israel Katz ordenaram a eliminação do terrorista Raad Saad", disseram Netanyahu e Katz, em uma nota conjunta.
O Exército israelense descreveu Raad Saad como "um dos arquitetos" do ataque de 7 de outubro de 2023 contra Israel, que desencadeou a guerra em Gaza.
Também afirmou que ele era o chefe da sede de produção de armas do braço militar do Hamas e que liderava o "fortalecimento militar" do grupo.
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Fontes da família de Raad Saad confirmaram sua morte à AFP e informaram que o funeral será no domingo (14).
O Exército israelense disse que dois soldados da reserva ficaram levemente feridos "como resultado da detonação de um artefato explosivo durante uma operação" no sul de Gaza.
A Defesa Civil e fontes médicas do território palestino, controlado por Hamas, indicaram previamente à agência de notícias AFP que um bombardeio israelense matou cinco pessoas no distrito de Tel al Hawa, no sudoeste da Cidade de Gaza.
Em declaração à AFP, o Exército israelense disse que houve apenas um bombardeio na área em que morreu Raad Saad.
Mahmoud Bassal, porta-voz da Defesa Civil de Gaza, disse que cinco pessoas morreram depois que "um veículo civil" foi atingido perto de Nabulsi, em Tel al Hawa.
Bassal disse que os corpos foram levados ao hospital Al Shifa depois que "aviões israelenses bombardearam o veículo civil com três mísseis, causando seu incêndio e destruição".
O departamento de emergências do hospital confirmou à AFP a chegada dos cinco corpos e acrescentou que 25 pessoas ficaram feridas.
O cessar-fogo entre Hamas e Israel entrou em vigor em 10 de outubro, mas continua frágil e as partes se acusam mutuamente de violar os temos.